A Palha, o Açúcar e o Rústico
Tudo como se fosse novo: Tudo como se fosse de uma vez
Lampeja: você se envolve e
Você planeja sua vida em
Depois, não vá rastejar:
Dá de lá, pega daqui.
Se você quer ser você,
E se você é o anfitrião da dor,
Tratava do sol e do nó, Quando você partiu
Mas se a vida vale alguma coisa,
Fica tudo vazio,
Assim, pra te alcançar outra
Quando o mundo cansar
Ai será a volta
A mim me basta, (Poesia Dedicada à Ticiana ) Solidão Vem de Vez
Não espere além de mim:
Não espere nada além de
Só sei ir uma vez
De mãos-rotas, talvez,
Se vou, vou de vez. Se fico, me perco E ela, sobrera, é hoje meu portal da mera amargura !
(Poesia dedicada à Ticiana ) Dentro em pouco tempo, nossos jogadores serão conhecidos apenas pelas tatuagem. e pelo corte de cabelo.
Vida de Pássaro
Valor meu que
Igual pássaro deslumbrado com todo azul do céu no azul de seus olhos.
Poema Azul
Impiedosa canção que brota mares, que avança à terra e reduz nosso perdão !
Poema azul que o mar refoga e dizima esperanças de um dia ter você de volta.
De época nenhuma, - grasna o pássaro - rodela num segundo de ranço para ver seu rosto - que tempo esqueceu !
No toldo sem fundo, apenas resta viver e chorar por meras lembranças.
Um dia
um dia, dia sim, dia não, chamei meu pai de forte e minha mãe de flor de lis.
um dia chamei meu mestre de dono e meu oeste de decepção, meu norte de esperança, já que lá no sul debruava choros de mulheres vestidas de camaleão.
um dia chamei meu amor de vida e minha morte de vazio, chamei o rei de basco e a rainha de tigresa, que distribuia bondades e maldades.
e pela vida fui chamando até, que de algum lugar, onde se fala amando, me mandaram me chamar, eu fui porque todo mundo tem sua hora de mandar.
então, minha amante chamou o féretro, pomposo e florido, mas com o omissivo de dor, enquanto, minha amada, chorava feito rosas sem dono.
e tudo se ruiu, e feito Roma, não sobrou nada, nem os que do poder, fluiam.
Na colheita, todos vão provar a adocidada.
Amapoulas e rosas
Hoje, é dia de esperar é rei dos trapos, é rei do nada, mas também sofre
O amor mata o ciúme mata, o ódio mata o herói mata as flores morrem, o agressivo morre, mas a pistola é o melhor caminho disso tudo, tanto para morrer, quanto para matar ! E nisso tudo entra o elo mais perfeito e elementar: a Solidão do Ser !
Moro orgulhoso,
—
Jardim de Ouro
Ele tem paredes,
O dia que começa com ódio
Não espere além de mim: Não espere nada além de Só sei ir uma vez Se vou, vou de vez. Se é assim, é assim...
Os reis de hoje, maldosos e orgulhosos, deixam um rastro de destruição no campo de flores.
As dunas de Afrodite
Cosmopolita eu sou! Já fui dono de quatro mulheres todas elas sedentas de amor, carinho e jóias.
Dono delas, pensava, mas eram donas de mim; assim enquanto eu pensava ter um montão de carinho, tinha sim, um dobrão de dívidas pesqueira que logo se transformaram em fortuna subversiva.
Quando de todo pobre fiquei, Me perdi nas dunas! As mulheres e as lantejoulas!
E hoje faço roçado de fazenda pra ganhar a vida e o pão.
Mas cosmopolita já fui!
Dono de quatro mulheres Tudo, muito duvidoso, muito duvidoso.
Mas o que hoje o que faço mais é vender palitos e remexer colheres!
Tempo no Faz de Conta
O tempo comeu! O tempo fez de conta que não viu, deixou passar, ficou assim, eu com suspeitas de saudade, você lânguida você sempre me fugindo, e eu, sem eiras e beiras recrutei o acolá.
Sozinho fiquei no fim da estrada onde começava outra e terminava sem fim.
Pois, a criança levou, a fada crismou, o pai chorou, a mãe, ensandecida, se partiu.
Enquanto você sonha, pensa que você fez parte de alguma coisa.
Depois, tudo passa, entra a realidade.
E nesse fim sem fim, fico a meditar como um santo meio suspeito, e penso medroso: mas até lá, ou até aqui, a paisagem levaram ? E me deixaram sem tudo ?
Sem Rumo
O rumo é atrevido e parado, a paz é suspeita, a dor agrura, de todos os lados.
Meias-paredes, fazem aparentes cortinas, zanzanadas pelo tempo.
Longo tempo de balbuciar ao vento!
Eu,agora cá, amorfo entre os lencóis sancristos, penso o que é a vida senão açoite !
Os milagres estão em descréticos.
Pelas longas horas de saber a vida me ensinou, lenta e vagorosa que os homens não são iguais mas extremamente desiguais.
surgem entre o desejo de ser rei e temem pelo medo de não serem reis.
Ah! mil léguas de dor! traídas pelo tempo!
Cujo, tem nome: é medo.
O corretor de guerras teme os alheios, e os visigodos pois podem perder a marmita de ouro que lhe são entregues todo o tempo.
Perco a hora mas não perco pela honra ! E zera o tempo, e faz costume de areias perdidas !
(Poesias dedicada à Ticiana ) José Kappel
Enviado por José Kappel em 28/12/2022
Alterado em 16/11/2023 |