Voraz coragem,
eis o que não me rareia,
cedros e muros de puro
medo,
eis o que me sobra.
De um lado, sem sombras,
me abato às figueiras
pomposas,
e lembranças as quais
batizo,
em pleno sol morno
de outono,
sem festas de rainhas,
me plaino, descalço, ao
no desafinado ano
que não nasceu.
Rara fuga dos covardes
no absinto da cor:
me volupeio no corcel
e me rendo, indefeso,
às rendas e imprecisas
verdades, - verdades
tontas - calço dos deuses,
e que me acalentam suspiros
de dó:
um mundo só,
que só roda pra seu lado:
foi o que recebi.
Ah! vã esperança de
conquista
neste aval de
memórias semi-mortas!
Cá estou eu, avelado
às macieiras cujo maior
evento é
querer seus lábios
em aviz e mármore puro,
e de quanto me acalenta !
Cá estou eu,dissipado,
algoz e dissidente
com puro medo
de voltar a perambular
pelo teu corpo
e nunca ousar a gostar.
E por favor, no amiscar do sol,
não se lembre mais de mim,
e, nunca, augusto,
- rei dos césares -
ponha de prontidão
os armênios que
defendem os puros.